Ex-noivo diz que estava em viagem e exige respeito após vídeo viralizar com padre em embróglio

 

Ex-noivo diz que estava em viagem e exige respeito após vídeo viralizar com padre em embróglio

O escândalo que tem repercutido nas redes sociais envolve o padre Luciano Braga Simplício, de 39 anos, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT), e uma jovem de 21 anos que, segundo vídeos divulgados, foi encontrada dentro da casa paroquial em situação de constrangimento. A mulher era noiva de um fiel da igreja. À medida que o episódio viralizou, o ex-noivo dela se manifestou através de sua defesa, alegando inocência, desrespeito e danos morais.

O flagrante e sua repercussão

Conforme mostra o vídeo que circulou amplamente, o padre aparece usando apenas shorts, enquanto a mulher, em estado de aflição, teria tentado se esconder embaixo da pia do banheiro. A cena teria sido registrada depois que o noivo da jovem arrombou a porta do banheiro e a encontrou no local. A gravação, feita por terceiros, alimentou uma onda de críticas e curiosidade pública, levando o caso ao centro das atenções.

Em meio ao escândalo, o padre afirmou que não houve “contato íntimo” entre ele e a mulher. Ele alegou que estava tomando banho no momento da invasão e que ela teria solicitado permissão para usar um quarto ou local de descanso para trocar de roupa. A Diocese de Diamantino reagiu imediatamente, anunciando a instauração de investigação canônica para apurar condutas que possam comprometer sua posição e a confiança da comunidade.

Defesas jurídicos e posicionamento do ex-noivo

A defesa do ex-noivo afirmou que, no momento em que o vídeo foi gravado, ele estava em viagem a trabalho no Rio Grande do Sul, e distante de qualquer participação no episódio. Segundo o relato, ele não sabia da gravação e somente tomou ciência dos eventos depois que as imagens se espalharam pela internet.

A nota da defesa criticou severamente a conduta da noiva e do padre, tratando-a como uma “quebra de confiança e falta de respeito moral e religioso”. Também apontou que a repercussão ultrapassou o âmbito pessoal, atingindo a fé e a integridade da comunidade. O documento reforça que pedido à imprensa e ao público para cessarem o compartilhamento de conteúdos ofensivos, sexualizados ou difamatórios que violem a honra e a privacidade dos envolvidos.

Reações da noiva e ações legais

Em meio à polêmica, a jovem registrou um Boletim de Ocorrência (BO) contra a divulgação indevida das imagens. O documento relata que a filmagem ocorreu à noite e que foi feita sem o consentimento dela, gerando danos à sua honra e dignidade.

A Polícia Civil de Mato Grosso já instaurou investigação, que está focada em crimes como exposição da intimidade, invasão de domicílio, constrangimento ilegal qualificado e dano psicológico. Operações de busca e apreensão também foram autorizadas, visando coletar celulares, computadores e mídias que possam conter cópias do vídeo ou evidências da gravação e disseminação.



Implicações para a Igreja e consequências institucionais

O caso ganhou repercussão dentro e fora da Igreja Católica. A Diocese local anunciou que está adotando “todas as medidas previstas pelo direito canônico”, o que pode resultar em afastamento ou punições internas ao padre, caso se confirme violação de regras morais e disciplinares.

Para além das sanções e investigações, o episódio levanta questões profundas sobre privacidade, ética, respeito aos limites das relações humanas e o papel da mídia nas redes sociais. Em pequenas cidades como Nova Maringá, onde todos se conhecem, o impacto comunitário tende a ser ainda mais agudo, especialmente quando envolve figuras religiosas de autoridade.

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