As redes sociais em Angola estão a ferver após a divulgação de um suposto vídeo íntimo atribuído à cantora e influenciadora digital Sílvia Silly, conhecida pelo sucesso “Isso Não É Jarda”. O conteúdo, que começou a circular durante a madrugada, espalhou-se rapidamente por grupos de WhatsApp, páginas de entretenimento e perfis anónimos, tornando-se um dos assuntos mais comentados do dia.
A polémica ganhou dimensão nacional quando fãs, internautas e figuras públicas começaram a comentar o caso, dividindo-se entre críticas, apoio e pedidos de mais responsabilidade digital. Muitos seguidores destacam que a artista sempre manteve uma presença forte nas redes, com postura ousada, directa e humor característico — mas afirmam que nada justifica a partilha de conteúdos de carácter íntimo sem consentimento.
Especialistas em segurança digital alertam que a divulgação de vídeos privados constitui crime, mesmo quando a pessoa filmada é uma figura pública. Advogados ouvidos por alguns meios insistem que o simples ato de reenviar o conteúdo pode implicar consequências legais para os envolvidos. A equipa da artista ainda não emitiu uma nota oficial, mas fontes próximas indicam que medidas legais estão a ser analisadas.
Nas ruas de Luanda e nos comentários online, a discussão vai muito além do vídeo em si. O caso reacende debates sobre privacidade, misoginia, exposição excessiva de figuras públicas e o impacto emocional que estes vazamentos causam, especialmente para mulheres no meio artístico.
Enquanto a situação continua a gerar reacções intensas, muitos internautas apelam à empatia e ao respeito, reforçando que ninguém deve ser reduzido ou atacado com base em conteúdos obtidos e divulgados ilegalmente.